A gigante logística UPS revelou os resultados do Smart E–Commerce Report 2021, vincando que o domínio das compras online foi altamente impulsionado pela pandemia de COVID-19 e que veio mesmo para reinar, independentemente do desvanecimento da mesma. Sandro Pinto, director aduaneiro da UPS Portugal, salientou que a «pandemia acelerou a tendência de compras online de uma forma sem precedentes».
À medida que o mercado se torna mais competitivo para as empresas de comércio eletrónico, a diferenciação, através de serviços à medida do cliente, será ainda mais essencial para aqueles que procuram destacar – se», comentou Sandro Pinto, ao debruçar-se sobre as conclusões do Smart E–Commerce Report 2021.
«Entender as prioridades e expectativas dos consumidores em relação às compras online é uma parte vital da nossa missão, para podermos disponibilizar o que é mais importante para os retalhistas e consumidores», explicou o director aduaneiro da UPS Portugal, citado por um comunicado da UPS, ao qual a Revista Cargo teve acesso. Segundo o relatório, é indubitável que a pandemia levou à aceleração do crescimento do segmento do e-commerce, determinando fortemente os hábitos de compra dos consumidores que efetuam as suas aquisições através da Internet.
O estudo aponta para uma conclusão taxativa: as compras online vieram para ficar. Os resultados revelam um aumento de 50% no número de consumidores que tenciona efetuar «todas» ou «a maioria» das compras via Internet, mesmo depois do levantamento das restrições. Ao mesmo tempo, 40% pretende comprar «tudo» ou «quase tudo» em loja, assim que as restrições forem levantadas, uma redução de 26% face à era pré – pandemia. Comparando as preferências de compra pré e pós – pandemia, as expectativas de aquisição de «tudo» ou «quase tudo» em loja caíram 14%.
A maioria dos consumidores prefere grandes retalhistas a retalhistas mais pequenos e independentes, assim como as lojas online em todas as categorias de produtos. No entanto, metade dos consumidores afirma que «quer ajudar as pequenas empresas».
In Revista CARGO