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O novo terminal de contentores do porto de Sines, o terminal Vasco da Gama, poderá iniciar as operações com apenas uma posição de acostagem, suavizando assim o investimento inicial exigido ao concessionário.

A alteração às bases da concessão do futuro termina de contentores Vasco da Gama, em Sines, decidida na semana passada pelo Governo, reduzirá o investimento inicial do futuro concessionário a cerca de 100-150 milhões de euros, avança o “Negócios” na sua edição.

Recorde-se que, de acordo com as bases da concessão definidas para o primeiro concurso, aprovadas em Agosto de 2019, o concessionário do segundo terminal de contentores de Sines teria quatro anos apenas para disponibilizar 940 metros de cais (de um total de 1 375 metros), já com todos os dez pórticos previstos para a concessão, e 25 hectares de terraplenos (de um total de 30 hectares). O resto do cais e do terrapleno teriam de estar de estar operacionais no final do 14.º ano.

Na prática, com a revisão das bases da concessão, o investimento inicial exigido ao concessionário reduz-se para menos de metade.

Mantém-se, todavia, o objetivo de criar um terminal com três posições de acostagem e uma capacidade de movimentação de 3,5 milhões de TEU/ano. O valor do investimento total previsto no primeiro concurso era de 642 milhões de euros.

O prazo da concessão também se manterá nos 50 anos, com possibilidade de uma única prorrogação por dez anos.

Alteradas as bases da concessão, o próximo passo será o lançamento do novo concurso. O Governo quererá fazê-lo ainda este ano, mas está dependente das condições do mercado,

 

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